segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Demoro demais para postar, vou acumulando escritas. Porque tem coisas que escrevo e guardo para ler depois, afim de esquecer. Pois quando ler de novo ter uma nova visão. Esse próximo texto é um exemplo disso. acho que nunca ficarei satisfeita com ele, já o mudei tantas vezes. 
Bom de uma coisa eu sei, ele parece um resumo, ou uma colcha de retalhos. mas vou postar, com o tempo aparecer dezenas de edições minhas!


 
A morte da esperança no reino do Paraiso Democrático


Era uma vez, uma terra de vasto território; de solos e natureza diversificada.  Apesar de possuir algumas partes de terras secas, suas paisagens mudavam a cada região. Os rios banham solos férteis, o mar abraça a areia, o vento corre o litoral e mata adentro. A flora e a fauna são de fazer qualquer pessoa chorar por suas belezas.
Mas nessas terras, vivem seres terríveis, escondidos em meio à lama e sujeira. Em seu corpo uma terrível aparência, deformada por causa do ódio em seus corações. Nessa terra a esperança foi esquecida. Lá, o grande e velho sábio é o Preconceito, às vezes ele vive exposto ou às vezes camuflado, porém está vivo entre a população. O pior, é que a cultura fortalece e perpetua os pensamentos deste velho sábio (guerra entre os seus próximos).
Nesse local, o povo está fadado a uma ditadura patriarcal. Por excelência é o mundo do homem, onde as mulheres apenas servem para casar e viverem escondidas, caso contrário, são queimadas em praça pública por algo que foram contra ou simplesmente por amamentar seu filho em local aberto.
Além disto, existe uma imposição da forma “certa” de amar. Lá, quem se relaciona com o próprio sexo, são assassinados, quase que constantemente, basta os mais rebeldes andarem pelas ruas de mãos dadas que já terão destinos certos: morte, simplesmente por irem contra as regras. Mas a maioria se esconde.
Nesse lugar, eles desconhecem a esperança... A esperança de um lugar melhor e pleno. Entre os habitantes, a intolerância reina, pois os poucos resquícios da vila da bondade lutam por suas vidas, agonizando, pendurados de cabeça para baixo em praça pública.
 Ninguém pensa na busca de tempos melhores. A maior parte do povo dessa terra esquecida, é totalmente cega para a verdade, apoiam profetas canastrões que lhes sugam o pouco que possuem em troca de uma ajuda que não existe, que poderiam ser alcançado por eles mesmo. Por infelicidade, estão muito doentes para perceberem isso.
Ali, quem manda é o mais corrupto, apesar da falsa ideia de democracia, o próprio povo elege apenas os mais bandidos para governar. E os poucos que são coerentes com igualdade e justiça, sofrem o peso da corrupção dentro desse ciclo vicioso, e se corrompem também, senão, são mortos por irem contra os chefões.
O apoio à educação é algo supérfluo. Existem muitas arenas, circos e pequenas mesadas para eles se manterem. Até porque não importa mesmo, pois todos são orientados a fazer tudo o que foi dito, meros subservientes, capachos, mas como mudar? É assim e sempre foi, desde que nasceram.
Porém, há quem diga que lá é uma terra boa para se viver. Onde todos são livres e podem viver sossegados. Há quem defenda que assim, tornam-se pessoas melhores. Há quem acredita que o que acontece nessa terra é algo bom e justo para todos. Poucos elementos livraram-se deste transe, e fugem desse lugar. Estes sempre saberão a dor que é viver lá.

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